Derek Maltz, ex-agente da DEA, assumiu como administrador interino nesta segunda-feira. Ele é contra a maconha e já vinculou, em 2022, o uso de planta a tiroteios em escolas.
A DEA, ou Agência de Combate às Drogas dos EUA, fiscaliza, investiga e combate o tráfico de drogas e, inclusive, define quais substâncias são proibidas ou permitidas.
Maltz, aliás, se aposentou em 2014 após 28 anos de serviço. Agora, ele retorna em um momento crucial, onde a reclassificação da cannabis gera polêmica nos EUA.
Ele critica, inclusive, o processo de reclassificação proposto pelo governo Biden. Maltz acusa o Departamento de Justiça de priorizar política e votos em vez da saúde pública.
“A maconha não pode ser tratada como prioridade”, disse ele. Maltz também alerta sobre o aumento do THC, que atingiu níveis históricos.
Outro nome cotado para o cargo também é contra a maconha
O processo de reclassificação, que pode mover a cannabis da Lista I para a Lista III, enfrentou um adiamento. Enquanto isso, defensores aguardam, ansiosos, o desfecho.
Maltz levantou, recentemente, preocupações sobre operações ilícitas de maconha lideradas por chineses, ressaltando que o governo deveria focar urgentemente nesses problemas
“Os produtos químicos usados por esses grupos são um risco real”, destacou. Além disso, ele reforça que o aumento do THC preocupa.
O ex-xerife Chad Chronister, inicialmente cotado para comandar a DEA, desistiu da indicação e, inclusive, enfrentou críticas de conservadores por seu histórico durante a pandemia.
Enquanto isso, Pam Bondi, escolhida por Trump para procuradora-geral, evita comentar suas posições sobre a cannabis, mas sua confirmação pode impactar diretamente a política antidrogas.
Defensores da maconha argumentam, porém, que a reclassificação pode abrir portas para pesquisas científicas. Eles esperam reduzir o estigma em torno da planta.
Fonte: Cannalize