O óleo de cannabis é o mais novo queridinho das terapias no Brasil.
Com mais de meio milhão de pessoas usando o fitoterápico, conforme revelado por pesquisa de associações de pacientes.
E esse número só não é maior, por que as pessoas desconhecem o que é óleo de cannabis.
Vamos entender.
Cada espécie de planta de maconha é única, crescendo de maneiras distintas e produzindo quantidades variadas de canabinóides, como THC, CBD, CBG e outros.
A Manga Rosa, uma das genéticas mais famosas do Brasil, possui em sua composição uma média de 16% de THC.
Existem centenas de canabinóides úteis para diversos fins e que ajudam especialmente no tratamento de inúmeros problemas de saúde.
Para colher os benefícios dessas substâncias, é necessário extrair.
Um processo físico ou químico, semelhante ao usado para fazer haxixe, separa os canabinóides da matéria vegetal das plantas de maconha, resultando num extrato concentrado e puro.
Esse extrato passa por diluição em óleo vegetal, como coco, soja ou oliva.
Os canabinoides são lipossolúveis, ou seja, se diluem em gordura, facilitando a absorção pelo organismo quando em contato com óleo de algum tipo.
Então, óleo de cannabis é, basicamente, o extrato da cannabis diluído em algum componente vegetal, para permitir que o corpo do paciente que está utilizando, absorva sem complicações.
Qual a concentração ideal do óleo de cannabis?
Para chegar em uma concentração específica, o óleo é medido em “miligramas de cannabis por ml”, ou seja, a quantidade de miligramas de extrato, diluídos em mililitros de óleo vegetal.
Existe uma infinidade de concentrações possíveis para o óleo de cannabis.
Quando o óleo importado, ou produzido por uma associação, não atende às necessidades, o paciente precisa de diluição personalizada.
Aí, surge a necessidade de realizar uma manipulação específica, contando com a orientação de uma prescrição médica e testes de laboratório que confirmem a quantidade exata de cada canabinóide presente no óleo consumido.