Pinguim resgatado é tratado com maconha e música

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Um pinguim resgatado está sendo tratado com acupuntura, música e… maconha. E acredite, ele está melhor do que nunca.

No Instituto Albatroz, na Região dos Lagos, um pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) passa por um tratamento inovador após ser resgatado em Arraial do Cabo.

O animal, encontrado encalhado, foi levado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização, onde foi diagnosticado com um problema na coluna, que afetou sua postura.

As radiografias mostraram uma redução no espaço intervertebral, junto com edema nos tecidos ao redor.

A equipe de veterinários primeiramente iniciou o tratamento com técnicas convencionais, como anti-inflamatórios.

No entanto, devido à cronicidade da condição, optaram por uma abordagem integrativa.

Essa nova linha de tratamento inclui sessões de acupuntura, laserterapia e terapia neural, além do uso de canabinóides para controlar a dor e reduzir a inflamação.

pinguim tratado com maconha

Além de se tratar com maconha, pinguim relaxa ao som de Enya

Um dos aspectos mais curiosos do processo por exemplo é o uso de música terapêutica durante as sessões de acupuntura.

Canções da artista irlandesa Enya são tocadas para criar um ambiente calmo, o que, segundo os especialistas, ajuda a relaxar o animal e facilita sua recuperação.

Essa combinação de terapias faz parte de um método que reduz a dependência de medicamentos tradicionais, como analgésicos e anti-inflamatórios.

A veterinária Daphne Wrobel, do Instituto Albatroz, além disso destaca a importância dessas práticas.

“Nossa abordagem busca ser o mais inovadora e respeitosa possível, minimizando o uso de medicamentos alopáticos e favorecendo a recuperação natural do animal”, afirma.

Esse tratamento multifacetado além disso demonstra como as terapias integrativas vêm ganhando espaço no cuidado de animais em reabilitação.

Embora o pinguim ainda esteja em processo de recuperação, os primeiros resultados indicam uma melhora significativa em sua condição de saúde.

O uso de canabinóides, em especial, tem mostrado eficácia no controle da dor e na redução de inflamações, permitindo que o animal se movimente com mais conforto.

Essa história revela não só o compromisso da equipe com a saúde animal, mas também como práticas inovadoras podem oferecer soluções mais suaves e eficazes para a recuperação de animais em condições delicadas.

O pinguim segue recebendo cuidados, e a equipe espera que em breve ele possa retornar ao seu habitat natural.

Nosso amiguinho aquático ainda pode ter outros benefícios, já que a maconha pode até curar calvície.

Fonte: O Globo

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