Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, sempre esteve no centro de polêmicas, mas recentemente sua atuação ganhou ainda mais destaque.
Certamente, críticas recaíram sobre Salvaro por suas atitudes controversas ao ameaçar cortar a energia elétrica durante o evento nacional de skate.
O motivo? Principalmente, segundo ele, impedir qualquer tipo de apologia às drogas ou conteúdo sexual, especialmente durante o show da banda Planet Hemp.
A postura do prefeito gerou reações intensas nas redes sociais, onde usuários questionaram sua prioridade em detrimento de problemas locais urgentes.
Posteriormente, a organização e a prefeitura transferiram o evento, originalmente programado para o Parque Centenário, para o Centro de Eventos Flor de Lis.
Essa mudança de local não foi suficiente para conter a indignação de muitos, que enxergaram a atitude do prefeito como uma tentativa de censura.
Membros do Planet Hemp, na época, deram entrevistas falando inclusive sobre o andamento da regulamentação da cannabis no Brasil.
A prisão do prefeito de Criciúma
Entretanto, o desfecho mais dramático da trajetória de Salvaro veio pouco depois.
Na manhã do dia 3 de setembro, autoridades prenderam preventivamente Salvaro durante uma operação que investiga fraudes licitatórias e corrupção em serviços funerários em Criciúma.
A prisão do prefeito, a menos de três meses do fim de seu mandato, intensificou as discussões sobre sua conduta e gestão.
Salvaro, por sua vez, nega as acusações e se declara inocente, afirmando que não há provas de dolo ou intenção criminosa.
A sequência de eventos, desde a ameaça até a prisão, destaca a dualidade de Clésio Salvaro, que enfrenta graves consequências por suas ações.