O governo federal intensifica esforços para implementar regras claras relacionadas ao porte de maconha, atendendo às novas diretrizes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Essa movimentação ocorre após a decisão histórica que descriminalizou a posse de até 40 gramas da substância.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) lidera debates com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Essas reuniões, concentradas em janeiro de 2024, buscam definir resoluções detalhadas.
A meta do governo é apresentar as novas normas até março, promovendo maior segurança jurídica.
Além disso, a Senad planeja campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos associados ao consumo excessivo de maconha.
Essa estratégia busca alinhar prevenção e informação de forma eficaz.
Outra iniciativa relevante é a criação dos Centros de Acesso a Direitos e Inclusão Social (Cais). Esses centros oferecerão suporte jurídico e psicológico para pessoas enfrentando problemas relacionados ao abuso de drogas.
Os Cais também pretendem fortalecer a inclusão social, tratando a questão das drogas sob uma ótica humanizada. A proposta envolve oferecer caminhos de reabilitação ao invés de priorizar punições.
A decisão do STF em 2023 trouxe mudanças significativas na abordagem sobre posse de maconha no Brasil.
A posse de até 40 gramas passou a ser considerada uso pessoal, eliminando interpretações que levavam à criminalização.
Além disso, o cultivo de até seis plantas fêmeas foi incluído nessa presunção. Essa flexibilização representa uma tentativa de ajustar a legislação a padrões mais modernos e menos punitivos.
Quais as regras sobre o porte de maconha?
Essas medidas também buscam equilibrar o direito individual ao uso com a responsabilidade de educar a sociedade sobre os riscos.
O governo trabalha para implementar uma abordagem mais justa e informada sobre políticas de drogas.
Com essas ações, o Brasil avança para um modelo mais regulado, alinhado a tendências globais.
Portanto, a implementação dessas mudanças pode significar um marco importante na modernização da legislação e na promoção de direitos.
Fonte: Metropoles